sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Acessibilidade e Inclusão

Uma das melhores coisas quando estamos fazendo um curso é a aprendizagem com descobertas e possibilidades de mudanças. Neste curso tive descobertas maravilhosas, reconhecer como prioridade que a acessibilidade é direito e que devemos promove-la faz de nosso trabalho um desafio. Nos conteúdos estudados foram demonstradas preocupações com a acessibilidade desde o estrutural como também o site institucional e redes sociais que divulgam as informações importantes. A partir do momento que fazemos esta descoberta precisamos orientar os nossos colegas para que todos participem e se envolvam para adquirirmos uma melhor inclusão e atingirmos um público muito maior. Algumas destas informações já compartilhei com a equipe que pode executar e espero sinceramente que em breve consigamos implantar.    Neste momento é um passo de cada vez e muita vontade de acertar para modificar nossa realidade e neste momento o envolvimento de todos se faz necessário.
Podemos não ter este público para ser atendido de imediato, mas que devemos pensar num todo e em todos que podem vir a fazer parte da instituição, acessando site e informações nas redes sociais. Já evoluímos muito, mas ainda temos um trabalho muito grande para nos adequar. Fiz a consulta no http://www.dasilva.org.br/ e verifiquei os vários erros de acessibilidade que existem e precisam ser corrigidos e já comuniquei ao coordenador da informática o link para que ele possa conhecer e tentar fazer a adequação e a mesma coisa na comunicação social para adequar nossa página no Facebook de acordo com as orientações #PracegoVer. Pequenas ações? Sim, mas precisamos começar de alguma forma. Já faz um certo tempo que solicitei como membro do NAPNE do campus a instalação do DOSVOX que é um sistema computacional, baseado no uso intensivo de síntese de voz, desenvolvido pelo Instituto Tércio Paciti (antigo Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que se destina a facilitar o acesso de deficientes visuais a microcomputadores. Então, algumas máquinas dos laboratórios e da biblioteca já está instalado. Fazendo uma busca sobre o tema percebi a diversidade de informações sobre o assunto e um texto me chamou atenção, pois detalha as diversas formas de tornar acessível um site e as redes sociais, texto: Acessibilidade em Redes Sociais: em busca da inclusão digital no Facebook. Para acesso completo acessar link: http://www.ufrgs.br/teias/isaac/VCBCAA/pdf/115930 1.pdf.  Nele são discutidas as diversas formas de tornar possível e eficiente o uso das redes sociais como mecanismo para acessibilidade, inclusive fazendo uma análise comparativa com a Teoria de Vygotsky.

“A partir de uma perspectiva em que a socialização tem uma função determinante no desenvolvimento humano, Vigotsky buscou identificar de que forma as características tipicamente humanas que ele chamou de Funções Psicológicas Superiores (FPS), se desenvolvem durante a vida de um indivíduo. As teorizações, as quais Vigotsky e seus    colaboradores chegaram, servem como base para se pensar e propor uma educação inclusiva, através do uso das Redes Sociais Acessíveis como ambientes de aprendizagem cooperativa, que permitam a inclusão de alunos com deficiência. 
“...são as ferramentas digitais que, ao atuarem como objetos catalisadores da inteligência coletiva, tornam-se entidades que propiciam o acolhimento da diversidade. As redes digitais planetárias, especialmente as ferramentas da Internet, abrem um enorme campo de possibilidades para o lazer, para a formação, para o trabalho e para a vida social, potencializando a inclusão e a valorização da diversidade humana.”  (Conforto e Santarosa,2002).





Fonte: rossettipdfhttp://pt.slideshare.net/LumisTecnologia/marcus-rossettipdf  

#PracegoVer: uma ilustração com fundo branco contendo peças de quebra cabeça soltas nas cores verdes, azul e amarelo com as palavras escritas em preto: mobilidade, governo, redes sociais, acessibilidade e portais e no canto direito embaixo um pequeno mapa do Brasil com as mesmas frases em verde e azul, preenchendo todo espaço do mapa.

Referência Bibliográfica

terça-feira, 27 de setembro de 2016

A pessoa com deficiência em minha vida

 “A pessoa com deficiência na minha história de vida”.

Sou de uma geração que não se tinha convívio com pessoas com deficiência. Estudei em escola particular, no Nordeste, colégio de freira, meninas, vocês acham que teríamos inclusão. No perfil institucional já havia exclusão, pois na realidade, não me lembro nem de colegas negras. Na vida social muito menos. Não conhecia ninguém dito na época "especial". Tenho uma vaga lembrança que já adolescente entrei no elevador com minha mãe tinha um rapaz com deficiência, um DOW e fiquei olhando e minha mãe logo me deu um beliscão, rsrs.
Deste dia em diante comecei a perceber que existiam pessoas diferentes. Sempre ficava bastante emocionada quando assistia o programa da XUXA que trazia muitos participantes com deficiência e chorava muito.  Aos poucos fui tentando trabalhar este sentimento e aprendendo conviver com estas pessoas. Nas minhas reflexões sobre o assunto me perguntava onde estavam antes da inclusão ser discutida abertamente. Ficavam trancadas em suas casas, asilos? Toda vez que penso nisso me emociono muito. Vejo a inclusão de diversas formas, não só pessoas com deficiências e síndromes. Percebo que existem outras pessoas que precisam ser incluídas e respeitadas. Na minha família existem vários casos de Epilepsias e o preconceito é muito forte. Tive que impor a presença de meu filho nas aulas de Educação Física e na escola ,pois ele na adolescência tinha varias crises, ele sempre sofreu muito com isso, foi um momento delicado para a família. Vencemos: estudou, fez faculdade se formou e hoje é totalmente independente, trabalha e mora em Curitiba e esta muito feliz, claro a sua maneira, pois todo este processo deixou ele muito retraído e tímido. Mas em nossa família muitos não tiveram esta sorte. Hoje sou uma verdadeira defensora da inclusão e de todos terem os mesmos direitos e oportunidades. Sei que existem dificuldades, exige Politicas Publicas, profissional qualificado e uma verdadeira luta diária. Ainda é um desafio na minha vida, mas tenho tentado mudar isto e este curso é o primeiro passo de adquirir conhecimentos que possam embasar e me preparar para realizar um trabalho importante dentro de nosso campus e em minha vida.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Apresentação

Pessoal , bom dia
Já começamos nosso curso com um desafio que foi criar o blog. Blog? como assim? Medo...
Me chamo Maria Bergamaschi e sou servidora do campus Cubatão. Sou Técnica em Assuntos Educacionais e atualmente estou lotada na CSP como coordenadora do setor. Comecei minha vida profissional muita tarde, pois optei por criar os filhos antes de me dedicar a profissão. Fiz faculdade de Pedagogia incentivado por uma grande amiga que acreditava que eu seria uma boa educadora. Foi um momento muito difícil em minha vida pessoal e estar na faculdade salvou minha vida literalmente. Cresci como pessoa e profissional, me tornei um individuo independente . Mesmo depois de formada achei que não trabalharia e que o diploma ficaria guardado, foi que surgiu o concurso do IFSP e incentivada pelo meu marido , docente no campus, resolvi tentar. Achei que não passaria e qual não foi minha surpresa passei e resolvi enfrentar o desafio e assumir. Foi a melhor opção de minha vida.